saldades irreversíveis
Não há, quem de saldades não suspire
quando distante permanece um afeto
Seja da mãe, do filho ou de um neto
que por demais agente o admire.
Ao vento, e até a solidão agente inquire
olha-se o chão, as paredes e o teto
e algo estranho, atinge-nos tão direto
que o sentimento nem sabe como se inspire.
O peito dilacerado acalenta o coração
que transborda no leito da imaginação
às vezes o que é bom e o que é ruim..
Mas entre tudo que se pense na saldade
- Só o abraço é quem nos diz a verdade
sobre a solidão que a expulsa e dá fim.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário