quarta-feira, 23 de março de 2011

O MONSTRO DE BERLIM

muralhas das ignorâncias

Deita-te sobre o pó
oh monstro repugnável
razão da ignorância incontida
espelho amargo
dissipador da vida
de um povo
que nem se quer
foi teu responsável

O teu nascimento
foi uma lesão dolorida
e o teu viver entre os povos
foi insuportável

Parecia até que
o teu império fosse interminável
como a cicatriz no peito
de quem sobre tí
abandonou a vida

E enfim tu és o monstro que morre
és agora o resto do furor maldito
Sombra inescrupulosa que
fizestes um povo aflito
viver todo esse tempo
- Em tudo! Por tí separado

Hoje... Aqui... Agora
nesse instante a brisa
da santa liberdade te desfaz
na divisa dessas duas irmãs
e que a partir dessa hora
elas se abrassem 
por todas as manhãs...

Isso é motivo pra ser comemorado
cujo momento é de intensa alegria
para todo o teu povo
inclusive o mundo
que chora e canta - abraçado.


Manoel Messias Santos o pensador.
 

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