o clandestino
Do mar
vi a praia da ilha
e a mesa estava só
mas a melancia
estava partida
E só o beija-flor
veio perto de mim
mas de repente
eu estava só
Sob a mesa
a luz do colibrí
e a melancia
partida em banda
Dividida
e embalada no cáis do porto
destinada às nações
sem as canções de Buarque
Não é que eu quisesse
ser o mais merecido
eu nem era messias
era somente um corpo
- uma sombra escondida
Mas simplesmente me ví
enquanto os outros
se ofuscam à minha frente
e o navio zarpou
- Sumiu-se a ilha no mar
e eu no camarote vazio.
sexta-feira, 18 de março de 2011
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